Laudo Ergonômico NR-17

Introdução

Esta Norma Regulamentadora – NR 17 ergonomia, visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Analise Ergonômica do trabalho é conhecida  AET.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário dos postos de trabalho, aos equipamentos dos postos de trabalho e às condições  do ambiente do trabalho e à própria organização do trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde, prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

O que é laudo ergonômico?

Historicamente, o termo ergonomia foi utilizado pela primeira, em 1857, pelo polonês W.JASTRZEBOWSKI, que publicou um “ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”. Quase cem anos mais tarde, a ergonomia veio a se desenvolver como uma área de conhecimento humano, quando, durante a II Guerra Mundial, pela primeira vez, houve uma conjugação sistemática de esforços entre a tecnologia e as ciências humanas e biológicas. Fisiólogos, psicólogos, antropólogos, médicos e engenheiros, trabalharam juntos para resolver os problemas causados pela operação de equipamentos militares complexos. Os resultados desse esforço interdisciplinar foram tão frutíferos, que foram aproveitados pela indústria, no pós-guerra (DUL e WEERDMEESTER, 1995). Em 1949, um engenheiro inglês chamado MURREL, criou na Inglaterra, na Universidade de Oxford, a primeira sociedade nacional de ergonomia, a “Ergonomics Research Society”.

Em 1959, foi organizada a Associação Internacional de Ergonomia, em Estocolmo. Em 1959, a recomendação n0 112, da OIT – Organização Internacional do Trabalho, dedica-se aos serviços de saúde ocupacional, definidos como serviços médicos instalados em um local de trabalho ou suas proximidades, com as seguintes finalidades:

– Proteger o trabalhador contra qualquer risco à sua saúde e que decorra do trabalho ou das condições sem que ele é cumprido;
– Concorrer para o ajustamento físico e mental do trabalhador a suas atividades na empresa, através da adaptação do trabalho ao ser humano e pela colocação deste em setor que atenda às suas aptidões;
– Contribuir para o estabelecimento e manutenção do mais alto grau possível de bem-estar físico e mental dos trabalhadores (SAAD, 1993).

Em 1960, a OIT define ergonomia como sendo a “aplicação das ciências biológicas conjuntamente com as ciências da engenharia para lograr o ótimo ajustamento do ser humano ao seu trabalho, e assegurar, simultaneamente, eficiência e bem-estar” (MIRANDA,1980).

Atualmente, vários países estão desenvolvendo estudos e pesquisa nesta área de conhecimento, dentre eles podemos destacar: USA, Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Países Escandinavos. No caso do Brasil, apesar de relativamente recente, a ergonomia vem se desenvolvendo rapidamente no meio acadêmico. De fato, em 31 de agosto de 1983 foi criada no país a Associação Brasileira de Ergonomia. Em 1989, foi implantado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, o primeiro mestrado na área do país. É importante salientar que no Brasil, o Ministério do Trabalho e Previdência Social instituiu a Portaria n. 3.751 em 23/11/90 que baixou a Norma Regulamentadora – NR17, que trata especificamente da ergonomia. “Esta norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”.

Com esta norma começa-se a despertar o interesse pela ergonomia no meio empresarial brasileiro. Da mesma forma, nos USA, o uso corrente da ergonomia no meio empresarial só aconteceu, de fato, a partir de 1970, quando a Agência de Segurança e Saúde Ocupacional daquele país – “Occupational Health and Safety Agency” (OSHA), criou regulamentos exigindo das empresas um ambiente livre de acidentes, saudável e seguro. A partir de então, a ergonomia tem evoluído de forma significativa e, atualmente, pode ser considerada como um estudo científico interdisciplinar do ser humano e da sua relação com o ambiente de trabalho, estendendo-se aos ambientes informatizados e seu entorno, incluindo usuários e tarefas. O desenvolvimento atual da ergonomia pode ser caracterizado, então, segundo quatro níveis de exigências:

– As exigências tecnológicas: relativas ao aparecimento de novas técnicas de produção que impõem novas formas de organização do trabalho; – As exigências organizacionais: relativas a uma gestão mais participativa, trabalho em times e produção enxuta em células que impõem uma maior capacitação e polivalência profissional; – As exigências econômicas: relativas a qualidade  de vida e ao custo da produção que impõem novas condicionantes às atividades de trabalho, como zero defeito, zero desperdício, zero estoque, etc; – As exigências sociais: relativas à melhoria das condições de trabalho e, também, do meio ambiente. “Mais recentemente, a especialidade denominada interação ser humano-computador emergiu como outra especialidade, refletindo as transformações em versões de computadores digitais interativos e a disseminação e popularização de computadores pessoais”. Esses enfoques que mostram a natureza dinâmica e os limites tênues entre estas áreas multidisciplinares afins, não podem ser considerados definitivos e fechados. A evolução da ergonomia e áreas relacionadas afins, que tem motivado estudos por parte dos diversos grupos de pesquisa, repercute-se nas abordagens teóricas, nas técnicas, na terminologia e nas discussões na literatura, enfatizando a importância dessas áreas emergentes. Além disso, a ergonomia é direcionada a atividades específicas e caracterizada por constantes modificações e inovações, como é o caso das tecnologias relacionadas à gestão de sistemas de informação e de conhecimento. Em atendimento à Portaria 3.751 de 23 de Novembro de 1990, do TEM em questão à nova redação da NR-17, que estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo conforto, segurança e desempenho eficiente.

Quais são os itens descritos na NR 17?

O termo ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras).

A Ergonomia é a ciência que estuda as relações entre homens e máquinas, sua interação física, visual e sensorial, determinando as leis do trabalho, operação e movimento desta interação, utilizando-se de estudos antropométricos e biomecânicos pode-se adaptar as máquinas (tudo que compõe um posto de trabalho) ao usuário permitindo assim conforto, segurança e redução dos impactos que possam ocorrer por conta das doenças ocupacionais.

“Entende-se pela necessidade de implantação de um projeto ergonômico nas Empresas quando os colaboradores que permeiam esta mesma empresa realizam atividades repetitivas, com sobrecarga muscular, de precisão visual e que alterem as condições psicofisiológicas e posturais, adotando assim posições antálgicas a favor de cumprirem sua jornada de trabalho.

A presente análise fôra realizada a fim de encontrar possíveis fatores que levem os funcionários de atividades administrativas e operacionais (linhas de produção) a uma sobrecarga músculo-esquelética em detrimento das tarefas de cunho repetitivas, pesadas ou estáticas, assim como a identificação de fatores que possam gerar doenças ocupacionais. O termo utilizado no corpo deste documento de Laudo Ergonômico baseia-se numa condição específica da Empresa porém necessário esclarecer que nenhuma adaptação foi realizada neste estabelecimento apenas foram levantados todos os possíveis riscos ergonômicos e na mesma proporção recomendado às possíveis melhorias a serem adotadas. O documento está diretamente vinculado às condições de apontamentos teóricos e não nenhuma melhoria prática.

Baseado nestes itens a identificação das possíveis formas de adaptações da máquina ao homem se dará através de métodos ergonômicos afim de otimizar cada posto de trabalho gerando uma empresa harmônica, segura e sadia no desenvolvimento das atividades

Quais são as etapas de realização?

METODOLOGIA UTILIZADA

Direta

A presente análise é realizada in loco com entrevista de alguns colaboradores e no exercício das tarefas nos setores. O mapeamento se faz através de listagem com base de dados concedida pela Empresa. A amostragem é obtida com o colaborador disponível no momento para avaliação da tarefa, portanto em decorrência de ausências, férias, afastamentos e etc. a amostragem é realizada por grupo homogêneo.

Além das informações obtidas nos setores há o registro fotográfico para elucidação.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL – ILUMINAMENTO

Os níveis de iluminação traduzidos pelos fatores de iluminamento do ambiente, são de suma importância para o bem estar e produtividade do homem; a sua unidade de medida é o Lux que é mensurada através de equipamento denominado Luxímetro, sendo importante a sua adequação ao ambiente de trabalho. A norma que estabelece os níveis mínimos e máximos de iluminamento em relação ao tipo de atividade desenvolvida é a NBR/ISO 8995-1 que substitui a antiga NBR 5413 a partir de 21.04.2013. Podemos associar ao ambiente de trabalho diversos tipos de iluminação, para que sejam produzidos os efeitos combinativos. Abaixo recomenda-se para melhoria de sua intensidade os tipos mais utilizados:

a) Iluminação natural: é a mais indicada, não devendo porém incidir diretamente sobre a superfície a ser observada, nem tampouco contra o observador.

b) Iluminação artificial: constituída por diversos tipos de lâmpadas, sendo as mais encontradas: incandescentes, vapores de mercúrio ou sódio, fosforescentes (frias). O mais indicado é utilização de lâmpadas a vapor de mercúrio ou sódio para iluminação de ambientes e fosforescentes em pontos concentrados de tarefas, podendo estas ser instaladas mais próximo a ponto de concentração onde há um melhor aproveitamento. Auxílio de iluminação através das cores do ambiente: Paredes devem possuir cores claras, sendo esta responsável por refletir em 70% a iluminância, o teto também é importante estar na cor clara. Pisos e superfícies de observação, ao contrário não devem ser de cores claras e brilhantes para não refletir contra o observador a iluminância.

CONFORTO N.P.S – nível de pressão sonora.

O ruído é definido como qualquer som perturbador por discordância, em nível de intensidade e tempo de exposição, a sua medição é traduzida através de aparelho denominado medidor de NPS – Nível de Pressão Sonora (decibelímetro), que acusa o valor em decibéis (dB).

De acordo com a NR 17, item 17.5.2 – condições ambientais de Trabalho: Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: Salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análises de projeto, dentre outros, são recomendados para condições de conforto para níveis de ruído as seguintes condições: Deverá ser estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO. Portanto as demais atividades ocupacionais os seus níves de ruído deverão estar apontados no PPRA da Empresa.

Porque realizar o laudo NR 17?

A fim de encontrar possíveis fatores que levem os funcionários de atividades administrativas e operacionais (linhas de produção) a uma sobrecarga músculo-esquelética em detrimento das tarefas de cunho repetitivas, pesadas ou estáticas, assim como a identificação de fatores que possam gerar doenças ocupacionais. O termo utilizado no corpo deste documento de Laudo Ergonômico baseia-se numa condição específica da Empresa porém necessário esclarecer que nenhuma adaptação foi realizada neste estabelecimento apenas foram levantados todos os possíveis riscos ergonômicos e na mesma proporção recomendado às possíveis melhorias a serem adotadas. O documento está diretamente vinculado às condições de apontamentos teóricos e não nenhuma melhoria prática.

Baseado nestes itens a identificação das possíveis formas de adaptações da máquina ao homem se dará através de métodos ergonômicos afim de otimizar cada posto de trabalho gerando uma empresa harmônica, segura e sadia no desenvolvimento das atividades.

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